Como o setor jurídico está evoluindo para a nuvem?
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Como o setor jurídico está evoluindo para a nuvem?

As empresas estão cada vez mais transferindo uma parte significativa de seus processos de negócios para a nuvem. E o setor jurídico também tem se beneficiado com esta evolução.

“A Nova economia conectada”

Em um relatório intitulado “Cloud Powers the New Connected Economy”, um dos principais  analistas da Forrester, Dave Bartoletti , afirma: “a nuvem não é mais uma solução tática, mas sim um facilitador estratégico das economias conectadas. Segundo ele, os líderes de tecnologia coordenarão os ecossistemas de nuvem que conectam funcionários, clientes, parceiros, fornecedores e dispositivos.

Em futuro próximo, ainda citando as previsões do analista ,as empresas não especificamente apenas adotarão a nuvem, mas serão empresas da nuvem e administrarão seus próprios ecossistemas.

Mas por onde tudo isto começa? O modo mais coerente de responder esta pergunta é estabelecendo critérios, adotando um aplicativo, medindo resultados e benefícios e se familiarizando com a tecnologia.

Sabe-se que a jornada para  adesão total da nuvem ainda é longa, como o que acontece com a maioria das tecnologias que prometem revolucionar o modo como “sentimos, percebemos e interagimos com o as coisas”. Mas a computação em nuvem já tem inserido mudanças significativas nos escritórios de advocacia, departamentos jurídicos e, claro, contribuído para a evolução das Legaltechs.

Mas qual o principal papel da computação em nuvem para o setor jurídico? Em um primeiro momento, o que se percebe é que tecnologia apresenta-se cada vez como uma opção segura e centralizada para armazenamento de dados. Graças a esta configuração, os profissionais estão podendo acessar dados onde quer que estejam.

As preocupações com a nuvem sempre foram em relação à falta de controle em relação à segurança, privacidade e falta de controle. Nesta perspectiva, o papel dos provedores de nuvem tem direcionado seus esforços para manter os dados seguros e gerar mais segurança e conformidade com os padrões de TI.

Com mais confiança e conhecimento em relação a esta tecnologia, escritórios de advocacia, repartições púbicas e empresas voltadas para soluções de tecnologia legal têm evoluído gradativamente parte de sua estrutura para a nuvem. Esta escolha é movida pela necessidade de maior interação com o cliente e a busca pela mobilidade.

 Os dados em nuvem permite que todos os funcionários de uma empresa estejam acessíveis, mesmo para aqueles que trabalham de forma remota ou se utilizam de dispositivos móveis.

Melhor acesso móvel e flexível a dados significa que a equipe jurídica pode ser mais produtiva e oferecer serviços mais qualificados e responsivos aos seus clientes.

Como resultado, a computação em nuvem permite gerenciar uma maior carga de trabalho em menos tempo e com menores custos. Para muitas empresas, um servidor local é algo que está ficando extremamente ultrapassado. Da mesma forma, quando uma empresa ou escritório jurídico não tem recursos para manter uma equipe de suporte de TI, os serviços na nuvem apresentam se como uma das soluções mais viáveis.

Enfim, percepção de que a nuvem está cada vez mais segura tem reforçado mudanças no setor jurídico e proporcionado novas experiências aos profissionais de direito que se utilizam cada vez mais desta tecnologia.

Os modelos de serviço da nuvem

Como já mencionado, há uma grande vantagem competitiva para quem usa a nuvem, visto que é possível ser produtivo em qualquer lugar e comparecer ao tribunal com apenas com um smartphone.

Nestes tempos de rápida mudança, as empresas precisam descobrir como adotar efetivamente o uso da nuvem. Com a proliferação da computação em nuvem e da tecnologia móvel, mais e mais empresas estão migrando para um modelo de serviço para tudo o que fazem.

O serviço em nuvem mais popular até hoje – Software como serviço (SaaS) – está rapidamente dando lugar ao que está sendo denominado de Tudo-como-um-serviço –  (EaaS).

O SaaS oferece licenciamento e software gerenciados por fornecedores, já o EaaS oferece gerenciamento e terceirização baseados na nuvem não apenas para software. Este modelo também terceiriza hardware, processamento, gerenciamento de dados e rastreamento de informações.

Em síntese, o O EaaS é um processo automatizado que oferece serviços em nuvem para empresas e usuários finais.

Do mesmo modo, novos aplicativos corporativos estão sendo desenvolvidos totalmente na nuvem. Essa mudança impacta desde o modo como se trabalha em equipe até mesmo o atendimento final ao cliente.

Como migrar para a nuvem com segurança

O clima de revolução tecnológica tem gerado até certo ponto dúvidas, questionamentos e insegurança por uma grande parte das empresas que buscam acompanhar os avanços tecnológicos.

À primeira vista, as empresas estão mais preocupadas em tomar as decisões certas sobre tecnologia a ser usada e ao fornecedor. Este problema se torna ainda maior quando se trata do setor jurídico que lida com informações vulneráveis e confidenciais.

Por isso, lidar com essa complexidade disruptiva e aderir a novas tecnologias nem sempre é uma jornada fácil. Acima de tudo, o ponto de interrogação assinala uma preocupação frequente: Como aproveitar as oportunidades e ao mesmo tempo gerenciar os riscos? Paralelo a isto, existe a questão de custos que também sempre é e deve ser ponderada.

O que é cada vez mais óbvio é que a nuvem é um propulsor da tecnologia de informação e as mudanças e transformação que assistimos e somos absorvidos em todos os mercados. Na prática, como em qualquer relação de consumo ao adotar a nuvem deve se tomar decisões baseadas nas necessidades da empresa, no planejamento e na transparência do provedor para uma migração bem-sucedida.

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